O Cubismo teve como marco inicial a cidade de Paris, em meados de 1907 através de uma famosa pintura do artista espanhol Pablo Picasso, obra que levou um ano para ser finalizada. Esta pintura se chama Les Demoiselles d”Avignon e retrata a nudez feminina com formas geométricas saindo dos padrões atuais da época onde as formas eram naturalmente arredondadas. Tanto nesta Obra de Picasso, quanto nas pinturas de outros artistas que seguiram esta nova tendência há uma forte influência das esculturas africanas e também pelas últimas pinturas do pós-impressionista francês, Paul Cézanne, que retratava a natureza através de formas bem próximas às geométricas.
Tela: Les Demoiselles d”Avignon de Pablo Picasso
Históricamente o Cubismo se divide em duas fazes: Analítico e Sentético.
O Cubismo Analítico (até 1913):
Nessa fase, os objetos e pessoas representadas quebram-se em muitas faces, decompõem-se. O artista procura a visão total da figura, examinando-a em todos os ângulos ao mesmo tempo. E devido à fragmentação excessiva dos objetos, tornou-se quase impossível a identificação das figuras.
As cores eram poucas. Pretos, cinza, tons de marrom e ocre, a pintura era feita com diversos tons da mesma cor.
Picasso e Braque são os pintores mais importantes desta fase.
Cubismo Analítico: Guernica – Pablo Picasso
O Cubismo Sintético (1913 a 1014):
Aqui ao contrário do analítico, as cores eram mais fortes e as formas geralmente vistas de um ângulo apenas, tentando tornar as figuras novamente reconhecíveis. As obras eram feitas através de colagens realizadas com letras, palavras, números, pedaços de madeira, vidro, metal, pequenas partes de jornal e até mesmo de objetos inteiros.
O grande representante do Cubismo Sintético foi o artista Juan Gris.
Cubismo Sintético: Guitar on a Table de Juan Gris.
Referências:
http://professorafab.blogspot.com.br/2011/04/cubismo-analitico-e-sintetico.html
http://www.suapesquisa.com/artesliteratura/cubismo/
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