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Introdução

Por Oziel Carvalho

O Cubismo, um movimento artístico que teve seu surgimento no século XX e foi considerado o mais influente deste período, usa como base, formas geométricas representadas  na maioria das vezes por cubos e cilindros.

Este movimento com seu estilo extravagante, rompeu os padrões estéticos tão apreciados pelos europeus, que primavam pela perfeição das formas na busca da imagem realista.

Todo este perfeccionismo cheio de regras e padrões, trazidos desde o Renascimento, deu lugar a uma nova forma de expressão onde um único objeto podia ser visto por diferentes ângulos ao mesmo tempo.

Históricamente foi Paul Cezanne  (19 de janeiro de 1839 – 22 de outubro de 1906) quem deu origem ao cubismo.

Artista francês e pós-impressionista, cuja obra estabeleceu as bases da transição da concepção do século IXX para um mundo novo e radicalmente diferente da arte no século XX, pode ser considerado assim a ponte entre o Impressionismo e a nova linha de concepção artística do século XX, o Cubismo.

Ele tinha a ideia fixa de que as formas da natureza fossem cones, esferas e cilindros; Para ele a pintura não podia distanciar-se da natureza, todavia, não deveria ser simplesmente copiada, ele a mudava, a transformava.

“MUDO A ÁGUA EM VINHO, O MUNDO EM PINTURA”, esta era a frase de Cezanne e isto era verdade, em suas obras as árvores da paisagem ou as frutas na natureza morta, não eram as árvores e as frutas da maneira que as conhecemos, era uma pintura.

Em seu exterior traziam as referências que as identificavam como árvores e frutas, entretanto adquiriam outra substância em sua essência, eram objetos do universo pictórico e não do real.

Por isso é certo afirmar que Paul Cezanne trabalhava numa zona limite entre a natureza e a arte.

O pintor cubista representa em sua maioria, os objetos em três dimensões, numa superfície plana predominando as formas geométricas com o uso de linhas retas.

Simplesmente sugere a estrutura dos corpos e objetos, trazendo a sensação de movimento entre eles, possibilitando a visão sob todos os ângulos, percebendo todos os planos e volumes.

Extraído do texto de:  Mariana Póvoas de Souza e Sarah Carvalhaes Lopes

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